Em um momento importante para a justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o primeiro dia de interrogatórios dos réus do núcleo 1 da trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro. Durante cerca de seis horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe, questionou o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem sobre as acusações de participação na trama. As testemunhas foram interrogadas sobre as suas supostas envolvimentos na trama golpista, que visa derrubar a ordem democrática no Brasil. A investigação busca esclarecer as circunstâncias em torno da tentativa de golpe e dos responsáveis pelas ações violentas e antidemocráticas cometidas durante o período. Durante a audiência, Mauro Cid negou qualquer envolvimento na trama golpista, afirmando que não teve conhecimento sobre as intenções do presidente Bolsonaro de usar a Abin para monitorar ministros do STF. Já Alexandre Ramagem também negou qualquer participação em monitoramentos ilegais de ministros do STF pela Abin. * [Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin](https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2025-06/ramagem-nega-monitoramento-ilegal-de-ministros-do-stf-pela-abin) * [Cid: Bolsonaro buscava fraude na urna para justificar intervenção](https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2025-06/cid-bolsonaro-buscava-fraude-na-urna-para-justificar-intervencao) A investigação é uma importante oportunidade para esclarecer as circunstâncias em torno da trama golpista e responsabilizar os envolvidos pelas suas ações. O Brasil espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes contra a democracia.
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