Como pontua o executivo Paulo Twiaschor, a relação entre engenharia e mudanças climáticas tem se tornado cada vez mais estratégica, especialmente diante do aumento da frequência e intensidade de eventos extremos. Dessa forma, a adaptação de projetos e estruturas é essencial para que obras resistam a enchentes, ondas de calor, ventos fortes e outros fenômenos agravados pelo aquecimento global.
Inclusive, ao mesmo tempo, a construção civil deve incorporar soluções que preservem o meio ambiente e contribuam para reduzir o impacto humano sobre os ecossistemas. Portanto, adotar medidas inteligentes desde a concepção do projeto é um passo decisivo para o futuro das cidades. Mas como fazer isso? Continue a leitura e descubra quais estratégias são mais eficazes para aumentar a resiliência das construções.
Por que as mudanças climáticas exigem novas soluções de engenharia?
As mudanças climáticas provocam transformações significativas nos padrões de temperatura, chuva e vento, afetando diretamente o desempenho e a durabilidade das construções. Segundo Paulo Twiaschor, adaptar obras para suportar essas novas condições climáticas não é mais opcional, mas uma necessidade para garantir a segurança de pessoas e patrimônios.

Eventos como tempestades mais intensas e períodos prolongados de seca podem comprometer sistemas de drenagem, fundações, redes elétricas e abastecimento de água. Por isso, o planejamento urbano e a engenharia estrutural precisam antecipar riscos e adotar técnicas construtivas inovadoras, evitando prejuízos econômicos e ambientais. Além da resistência física, as edificações devem buscar eficiência energética e baixo impacto ambiental, tornando-se parte da solução para um planeta mais equilibrado, conforme frisa o entendedor de engenharia Paulo Twiaschor.
Como projetar obras resilientes diante das mudanças climáticas?
Projetar obras que resistam a eventos climáticos extremos requer a integração de estudos ambientais, tecnologia de ponta e materiais adequados. Essa abordagem começa na etapa de análise de viabilidade, onde são identificadas as ameaças climáticas específicas da região.
Isto posto, entre as práticas recomendadas, destacam-se o uso de sistemas de drenagem otimizados para grandes volumes de água, a escolha de materiais resistentes à umidade e à corrosão e a aplicação de técnicas construtivas que permitam flexibilidade e reparos rápidos. Outra medida fundamental, de acordo com Paulo Twiaschor, é integrar soluções de energia limpa e aproveitamento de recursos naturais, reduzindo a dependência de sistemas vulneráveis às variações climáticas.
Quais estratégias a engenharia pode adotar para aliar adaptação e preservação ambiental?
Para enfrentar as mudanças climáticas, a engenharia deve atuar de forma estratégica, conciliando resistência estrutural e respeito ao meio ambiente. Segundo o executivo Paulo Twiaschor, isso inclui medidas preventivas e soluções que beneficiem tanto a obra quanto a comunidade ao redor. Entre as mais eficientes, estão:
- Integração com a natureza: utilizar áreas verdes, telhados vegetados e corredores ecológicos para reduzir a temperatura, melhorar a infiltração da água e aumentar a biodiversidade local.
- Eficiência hídrica: adotar sistemas de captação e reuso de água da chuva, diminuindo a pressão sobre mananciais e reduzindo riscos de escassez.
- Uso de energias renováveis: incorporar painéis solares, turbinas eólicas e outras tecnologias que reduzam as emissões e a dependência de combustíveis fósseis.
- Materiais sustentáveis: priorizar insumos reciclados, de baixo carbono e com alta durabilidade para reduzir impactos e aumentar a vida útil da construção.
Essas medidas, quando aplicadas de maneira integrada, fortalecem a resiliência das cidades e contribuem para a mitigação dos efeitos ambientais. Além disso, elas reduzem custos operacionais e ampliam a eficiência dos projetos a longo prazo.
Engenharia, sociedade e futuro sustentável
A engenharia é uma aliada fundamental na construção de um futuro sustentável, capaz de se adaptar às mudanças climáticas e reduzir seus efeitos. Como ressalta Paulo Twiaschor, cada decisão tomada no planejamento e execução de obras deve considerar não apenas as necessidades imediatas, mas também os impactos a longo prazo.
Desse modo, investir em resiliência e preservação ambiental não é apenas uma questão técnica, mas também social, já que garante a proteção de vidas e o bem-estar das comunidades. Assim, quanto mais cedo essas práticas forem incorporadas, mais preparado estará o setor da construção para enfrentar as transformações climáticas que já estão em curso. Em conclusão, com planejamento estratégico, inovação e compromisso sustentável, é possível criar obras mais resistentes e alinhadas às demandas de um planeta em constante mudança.
Autor: Ivern Moral